Cristianismo em uma abordagem racional

Estarei publicando uma série de artigos abordando o Cristianismo do ponto de vista da decisão, do livre arbítrio, da capacidade racional de cada indivíduo.


Quarto artigo.



                                                                   Dissecação da mente.

               Neste artigo deveríamos estudar acerca do Arrependimento, pois, a decisão tomada até aqui me levou a uma experiência (fé) e a mesma esta me conduzindo a uma decisão, o Arrependimento.
               Antes porem, quero fazer um estudo teórico a respeito da nossa mente, pois creio que tal entendimento será útil na nossa vida diária.
              A mente humana possui cinco capacidades totalmente interligadas. é  impossível na pratica você isolar estas capacidades, elas trabalham juntas e radicalmente unidas. Esta união chamarei de “EU”, o “EU” nada mais é que estas cinco capacidades em funcionamento.
1.       Consciência: existe na nossa mente um banco de dados que sabe com certeza e clareza o que é certo e errado, o que é viável ou inviável. É na consciência que estão os princípios morais, éticos, de segurança, de necessidades e limitações.  Todo ser humano possui este banco de dado perfeito desde sua concepção.
2.       Imaginação: a nossa mente tem a capacidade de criar um mundo imaginário. É aqui que está todo o poder criativo da raça humana. Tudo que foi e está sendo feito pelo homem, primeiro foi gerado na imaginação. Podemos afirmar com segurança que todos nos vivemos em dois mundos: um físico, palpável, compartilhado, temporal e outro imaginário, subjetivo, atemporal, não palpável.
3.       Autoconsciência: é a capacidade que analisar a imaginação de acordo com a consciência e determinar se a mesma é certa, viável, coerente, praticável etc. é a autoconsciência que vai apontar as falhas existentes na imaginação.
4.       Vontade: A vontade é a capacidade que tem mais evidencia no nosso pensamento, pois é ela que é responsável de pegar a as necessidades e carências do corpo como um todo e levar para a imaginação ou pegar a imaginação que foi analisada pela autoconsciência e ver se a mesma é aplicável no mundo físico. É a vontade que determina o que eu quero.
5.       Decisão: é a capacidade de escolha, é a decisão que assume o risco para trazer para o mundo físico aquilo que foi gerado no mundo imaginário, é a decisão que pondera as imaginações analisadas pela autoconsciência e levando em consideração a vontade determina a viabilidade da mesma.
           Estas cinco capacidades estão em nossa mente, mas a nossa mente é muito mais, tem a nossa historia, conhecimento, cultura etc., mas compete a estas cinco capacidades processar todas as nossas ações.
           A automação e as cinco capacidades:
           Como citei anteriormente vivemos em dois mundos, o físico e o imaginário (a esquizofrenia é quando eu começo a misturar os dois) e as decisões ocorrem tanto em um como no outro. Podemos construir duas histórias de nossas vidas; a física e a imaginária. Quando eu construo e transformo em um padrão de comportamento uma ação ocorre a automatização desta ação e ela passa a ser efetuada repetida vezes do mesmo jeito. Com esta ação eu alivio a minha mente para que a mesma possa dedicar a novas ações Dois exemplos: o ato de andar caminhar (ato físico) e pensamento de segurança (imaginário). Quando eu automatizo estas ações elas podem inibir qualquer uma destas capacidades. Quando estas ações automatizadas são benéfica tudo bem, mas o grande perigo é quando elas são erradas e destrutivas. Aqui aparece a expressão “uma consciência cauterizada”.
É aqui que vai entrar o arrependimento. Assunto que abordaremos a seguir.


 


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