Cristianismo em uma abordagem racional

Estarei publicando uma série de artigos abordando o Cristianismo do ponto de vista da decisão, do livre arbítrio, da capacidade racional de cada indivíduo.

  Terceiro Artigo



Fé e a Razão.

De acordo com os artigos anteriores, o que me levou a abrir a bíblia foi uma ou mais necessidades, necessidades estas, que me levaram a assumir a responsabilidade de que a mesma é verdade para mim.
As verdades até agora encontradas me conduzem a tomar uma decisão racional, digo racional porque independe de como estou me sentindo, de minhas emoções.
As minhas emoções fazem parte do inicio de minha busca, elas estavam lá quando abri a bíblia buscando a solução para as minhas necessidades e elas não tinham a resposta. Então porque vou considerá-la agora? Seria voltar ao inicio.
Independente das minhas emoções tenho que raciocinar e tomar decisões, pois só assim poderei usufruir dos benefícios inerentes da decisão.
Mas como farei isto? Primeiramente você tem de estar convicto e depois com esta convicção tomar decisões. Na bíblia isto é chamado fé e arrependimento.
É a própria bíblia que explica em Hebreus 11:1 diz “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem. Conforme esta afirmação a fé é uma convicção de algo que não existe ainda. Melhor exemplo de convicção e o nosso nome, só alguém falar o nosso nome e lá estamos automaticamente olhando naquela direção. Somos convictos disto.
Mas como obter esta convicção racional, intelectual? Em Romanos 10:17 diz “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.” Veja bem; o texto diz que a minha convicção vai vir quando eu ouvir (ou ler em voz alta) a palavra de Deus. É através de uma atitude racional e não emocional que a fé (convicção) vem. Então posso afirmar que desde o momento que comecei a ler a bíblia que a fé tem sido gerada em mim. Baseado nesta fé (convicção) que a principio parece muito pequena é que tenho de tomar decisões.
Onde buscarei força para tal atitude? Onde a minha pequena e insignificante convicção de fé achará energia para produzir a solução que busco?
A bíblia diz no final de Gálatas 5:6 “mas sim a fé que opera pelo amor”.
A força motriz que impulsiona a nossa fé é o amor de Deus (João 3:16). É um presente que recebemos de Deus, e é o próprio Deus que diz de modo enfático e racional “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo”. Lucas 10:27.
Eis aqui então o grande momento de nossa vida. Tomar decisões, usar de nosso livre arbítrio para decidir o que vamos fazer. Porque se pararmos aqui, tudo está no campo das idéias, de mente, do intelecto. E neste ponto ainda não temos a solução, a resposta para as nossas necessidades.  Tenho então de decidir. Com está no artigo anterior:
Decidir que pecamos
Decidir que Deus nos ama.
Decidir aceitar estes dois fatos como algo pessoal.
Decidir aceitar a solução para o problema.
Decidir me submeter ao dono da solução.
Se eu tomos estas cinco decisões, elas me levam a duas coisas: A experiência da fé, pois, em Tiago 2:17 diz “Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma”.  Eu experimento em meu ser a convicção, a certeza de que tenho a solução para as minhas necessidades. Mas uma coisa é certa: não tenho ainda o resultado concreto da solução, pois esta convicção me leva a assumir responsabilidades para que a solução se concretize “se torne real” isto se chama Arrependimento.
Assunto para nosso próximo artigo.
 

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