sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Cristianismo em uma abordagem racional

Estarei publicando uma série de artigos abordando o Cristianismo do ponto de vista da decisão, do livre arbítrio, da capacidade racional de cada indivíduo.

Segundo Artigo

A bíblia e a razão

De acordo com o artigo “Necessidade e responsabilidade” abordado anteriormente, é a minha necessidade que me levar a abrir a bíblia ou qualquer outro livro para encontrar nela a solução, a resposta para a minha necessidade vital. Então eu posso abrir a bíblia com um livro qualquer ou como a verdade absoluta, tudo vai depender das minhas necessidades. Quanto maior a necessidade maior será o meu comprometimento com a mesma.
Como falado anteriormente, a nossa existência não se resume a uma relação física e mental pura e simplesmente. Existe dentro de nos uma sede de se relacionar com algo maior que nos.
Esta sede gera um desejo, uma busca, que pode variar de intensidade de pessoas para pessoas, mas, com certeza toda a humanidade tem.
É aquela sensação que tem algo faltando. Principalmente na segunda metade da sua existência. E é esta sensação que leva a bíblia.
Vamos agora partir do pressuposto que um individuo abre a bíblia para encontrar nela a resposta. Somente depois que ele pesquisar na mesma é que poderá dizer se realmente está ali a resposta. Ou seja, na bíblia em si não tem a solução, mas apenas indica de um modo racional como obter a resposta.
Vamos abrir a bíblia então.
Em Romanos 3:23 temos: “pois todos pecaram e destituídos estão da gloria de Deus”.
Você só pode resolver um problema quando consegue identificar o problema.
Aqui temos a indicação de um problema: a humanidade toda pecou e está sem a gloria de Deus. Mas o que e pecado e gloria de Deus?
Segundo a bíblia Pecado é a transgressão da lei (1 João 3:4) e a gloria de Deus são as virtude(força moral) de Deus (Romanos 1: 18- 23). Então podemos afirmar um fato: toda humanidade transgride a lei divina e estão privados das força moral  divina. Isto explica a degradação moral (não somente a sexual) que é patente é real nos dias atuais.
Mas em Romanos 5:8 afirma que “mas Deus demonstra seu amor para nos: Cristo morreu em nosso favor sendo nós ainda pecadores”.
Uma coisa é diagnosticar o problema, a outra é ter a solução para o problema.
A bíblia indica o problema, mas também mostra que o mesmo tem solução.
Deus continua nos amando apesar de transgredirmos a sua lei divina. E em Romanos 6:23 diz  que o “salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus”. Ou seja, se permanecermos no pecado o fim é morte, mas se aceitarmos o presente divino providenciado por Deus através de Jesus Cristo tenho a vida eterna.
Em Romanos 10:13 diz “porque todo aquele que invocar o nome do senhor será salvo”.
Aqui aparece a ação humana, aquilo que é de nossa responsabilidade.
Vamos fazer então uma revisão racional:
1.       Eu tenho uma necessidade.
2.       Estou abrindo a bíblia em busca da solução.
3.       A mesma me fala que o problema está no pecado meu e de todos nos.
4.       Mas afirma que Deus providenciou a solução em Cristo Jesus.
5.       E me convoca a pedir socorro a Ele.
Veja bem, eu não tenho ainda a solução do problema, tudo esta no entendimento, na mente. Ainda não foi tomada uma Decisão de minha parte.
Eu só vou tomar uma decisão baseado nas minhas necessidades.
Para usufruir de toda a solução apresentada eu tenho que:
Decidir que pecamos
Decidir que Deus nos ama.
Decidir aceitar estes dois fatos como algo pessoal.
Decidir aceitar a solução para o problema.
Decidir me submeter ao dono da solução.
Se eu tomos estas cinco decisões ela me leva a duas coisas: uma é uma experiência: a Fé, a outra uma decisão: Arrependimento.
Mas ai já é assunto para outro artigo.


 

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Cristianismo em uma abordagem racional

Estarei publicando uma série de artigos abordando o Cristianismo do ponto de vista da decisão, do livre arbítrio, da capacidade racional de cada indivíduo.

Primeiro Artigo



                                                  Necessidade e responsabilidade.

Por sermos seres temporais e limitados temos de assumir responsabilidades diante das nossas necessidades. Um bom exemplo e o respirar: precisamos inalar e exalar o ar atmosférico para vivermos.  Se pararmos de respirar, morremos.
Necessitamos de fazer esta ação, então assumimos a responsabilidade pelo ato em si, e transformamo-lo em rotina na nossa existência. Assim como em uma espiral, à medida que vai passando o tempo, vamos assumindo responsabilidades de acordo com as nossas necessidades. Assim é com o caminhar, comer, beber, vestir, casar, ter filhos, dirigir carro e etc. algumas necessidade são obrigatórias, outras opcionais, o respirar e obrigatório, já ter filho é opcional.
Esta espiral ocorre em todas as áreas e em todo o tempo de nossa existência.
Por sermos seres Imanentes (relacionamos conosco mesmo) e ao mesmo tempo somos transcendentes (relacionamos com o que esta fora de nos) temos necessidades que extrapolam o físico e a matéria. Estas necessidades também geram responsabilidades que consequentemente gerar necessidades. É aqui que aparece uma necessidade que é inerente do ser humano; a existência de um Deus, um ser ou algo que esta acima de nos mesmo e consequentemente supre as nossas necessidades.
A própria história da humanidade confirma esta busca. Existem infinitas opções para suprir esta necessidade, mas apesar de infinitas opções eu só posso me relacionar com uma de cada vez. E somente através de um relacionamento pessoal posso suprir as minhas necessidades, mas, ao me relacionar com esta opção eu assumo responsabilidades.
Em todas as opções o individuo assumirá como verdade aquilo que suprirá as suas necessidades, e esta verdade assumida gerará responsabilidade.
Isto ocorre com o ateu, agnóstico, monoteísta, politeísta, naturalista e etc.. Todos ao assumirem como verdade tal fato também assumem a responsabilidade pelo fato na sua própria existência.
Se a pessoa quiser ser maometana, ela tem de assumir o Alcorão como verdade, se quiser ser cristã tem de assumir a Bíblia como verdade, e assim por diante.
Falando especificamente da opção Cristã, é impossível ao indivíduo fazer uma opção ao cristianismo e deixar a bíblia de fora nesta escolha, pois é ela mesma que explica e testifica da sua veracidade. Ser cristão sem assumir a bíblia como verdade e padrão de comportamento não suprirá as necessidades que o levou a esta busca.
As necessidades que tenho me levam a um busca, quando assumo algo como verdade, eu espero que tal responsabilidade assumida venha a suprir as minhas necessidades que me levou a esta busca.
No caso especifico do Cristianismo, o raciocínio é o seguinte: preciso de algo, existe uma necessidade em mim, busco por algo que preciso para manter a minha existência. Busco na minha Imanência e Transcendência a solução, a resposta para as minhas necessidades e estou disposto a assumir responsabilidades para obter este beneficio.  Para o cristão a resposta esta na Bíblia. Então se quero este beneficio preciso assumir que a mesma é verdade para mim. Verdade para mim. Veja bem, aqui não está sendo questionado a veracidade da bíblia e, sim se eu assumo que a mesma é verdade para mim. É uma opção de escolha. Eu decidi aceitar a bíblia com verdade para mim, pois, espero que com esta responsabilidade assumida eu possa usufruir dos benefícios da mesma e suprir as minhas necessidades.
Se eu tomo esta atitude, apesar de não ter ainda o suprimento da minha necessidade já posso abrir a bíblia e buscar no seu conteúdo a transcendência da mesma que  será verdadeira para mim. 
Bom aqui já é assunto para um novo artigo.

Uma vida baseado em princípios.

Esta publicação faz parte de um estudo  onde o objetivo é fornecer ferramentas para aquelas pessoas que querem formar seu caráter, firmar s...